quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Playlist do Não Te Quero

 Chega uma hora que todas nós mulheres cansamos de querer ter um relacionamento sério. Porque o homem nunca tá pronto pra isso. Ele sempre tem que traçar a maioria de mulheres possíveis. Aí surgem as desculpas esfarrapadééééérrimas. Se ele tem menos de 40 anos, é novo demais pra começar um relacionamento. Se passou dos 40, já é velho demais. Se cada mulher tivesse uma playlist de desculpas esfarrapadas ouvidas, a minha seria essa:

1 Eu gosto de você, mas não estou pronto pra um relacionamento sério. (Seria sucesso mundial!)
2 Eu namoraria com você, mas no momento quero aproveitar a vida. (Música do século brasileiro!)
3 Eu sou muito novo ainda, quero aproveitar a faculdade. (Restart seria esquecido)
4 Mas a gente mora longe, quase nunca se vê... (TT's mundiais)
5 Eu gosto de você, queria estar contigo pra sempre... Mas amanhã vou embora! (TT's brasileiros)
6 Se for pra ser, um dia a gente fica junto. (Ivete Sangalo regravaria)
7 Você é a guria certa no momento errado. (Calyyyypsoooooo!)


E aí gurias! Qual seria a playlist de vocês? Mandem pra cá! Vamos rir juntas de nossos atropelamentos amorosos! =D

domingo, 21 de agosto de 2011

Trollada desde a infância.

Numa dessas reuniões de família, eu olhei pro filho da minha prima e larguei:
- Opa, cadê o dentinho?
- A Fada do Dente levou! - Disse ele superfeliz.
Aí minha tia largou:
- Pois é, o Bastianinho (vou preservar o nome dos meus primos! HAHA) perdeu dois dentes e ganhou 2 reais. Conta pra Lari Bastianinho.
Resolvi lembrar do que a Fada do Dente tinha trazido pra mim. E porra, a Fada do Dente me esqueceu. Indo um pouquinho mais a fundo eu lembrei que quando eu perdia um dente meu pai dizia:
- Faz um pedido e joga por cima da casa. Se passar teu pedido se realiza!
Porra né, agora eu vejo que meu pai foi um baita de um trollador, porque jura né, que uma criança de 5 anos iria conseguir jogar algo por cima de uma casa.

Fazendo os cálculos, baseado no ganho do meu primo, eu ganharia uns 15 reais que, naquele tempos negros me fariam muito feliz. Por que tempos negros?
Bom, eu tinha uma tatá, (sim, porque babá é coisa de fresco) que colocava eu e meu irmão, na época com 2 anos, pra fora de casa. Sim, duas crianças perdidas pelo mundo nas manhãs rigorosas de inverno (ó dó!). Sem falar que ela fazia eu ir comprar bebidinhas no bar pra ela, agora eu vejo que a culpa de eu gostar de beber hoje em dia é dela. Eu e meus advogados estamos estudando processá-la. Sei que nesse ponto vocês devem estar se perguntando “porra, por que não contou pra tua mãe, sua idiota?”. Queridos leitores, eu tentei. Mas desde aquela época minha mãe não acredita em minhas doces e sábias palavras.


Pra terminar quero deixar um recado:

Querida Fada do Dente!
Você trollou a minha infância. Mas tudo bem, vingança é um prato que esquenta-se no microondas.




domingo, 7 de agosto de 2011

Cadê o romantismo?

Eu sempre gritei não quando me perguntavam se eu era romântica. Achava esse lance de romantismo brega, achava não, eu acho. Mas hoje lendo Martha Medeiros descobri que sou romântica. Não daquelas que: “adoro quando meu namorado puxa a cadeira pra mim sentar e me da flores”. Até porque eu não tenho namorado e também acho esse negócio brega. Muito brega. E convenhamos, se nós mulheres queremos a tal da igualdade perante os homens, não tem o porque acharmos que é o dever deles puxar a cadeira. Não é, nunca foi e nunca será. E eu não vejo romantismo nenhum nisso. Nadinha.


O meu romantismo tem pitadas de nostalgia. Sou daquelas que adora deitar no gramado e olhar pro céu. Posso passar um dia todo vendo os reis, as batalhas e os animais que as nuvens me trazem magicamente. Ou olhar para as estrelas, admirá-las e procurar pelos satélites que teimam em confundir-se com elas. O romantismo é isso, saber admirar os pequenos detalhes que a vida nos traz. Lindos detalhes.

Um sentimento tão completo como o romantismo, não merece ser confundido com uma simples puxada de cadeira, por favor.



Um beijo de uma romântica nostálgica infantil :*

sábado, 30 de julho de 2011

A tal da decepção.



Quando você tiver cumprido toda sua jornada terrestre e olhar pra trás, para as pessoas que fizeram parte da sua vida, verá que todas elas te magoaram. Muitas vezes, uma vez só, em pequenos ou grandes atos, mas todas. O ser humano nasce pra decepcionar, não porque quer ou porque deve, mas porque é humano.

Todos já decepcionamos alguém e já fomos decepcionados. Logo deveria ser uma coisa comum, banal, a qual todos já estivem acostumados, assim como quando eu devoro uma pizza sozinha. Deveria, mas não é. Tanto quem sofre ou pratica a decepção sempre sairá machucado. A dor de se decepcionar é a pior das dores, é uma dor que não se espera. É aquela que você tenta arrancar, mas parece que ela se aloja tão lá no cantinho, que por mais que você tente ela fica lá, infinitamente. Vai passar, vai doer cada dia menos, mas sumir de verdade, nunca.

Não quero que vocês encarem esse post como um: “Não se relacione com ninguém, eles vão te machucar”. Só quero deixar vocês, queridos leitores, preparados para os tombinhos que a vida prega. Se decepcionar, chorar, querer morrer, querer matar... tudo isso faz parte da nossa vida e do nosso crescimento. Cabe a nós lermos as plaquinhas imaginárias que carregamos com os dizeres : “Vou te decepcionar porque sou humano, me desculpe”.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O que há por trás de um ciumento.

Eu sempre fui ciumenta. Sempre! Na minha época de escolinha, quando as canetinhas coloridas eram o hit da vez eu não as tinha. Não por culpa da minha mãe, que insistia desesperadamente para mim adquirir um estojo daqueles. Era eu que não queria, e não queria porque sabia que a frase: - me empresta?- um dia chegaria, e emprestar minhas preciosas futuras canetinhas era algo inimaginável no meu pequeno cérebro. No batizado do meu irmão, eu não suportava a ideia daquele bebê lindo, loiro de olhos azuis ser o centro das atenções. Porém o pessoal não queria deixar uma pobre criança de olhos castanhos e cabelo ruim mais abandonada do que já estava. Aí meus avós, tios, tias me chamavam para tirar a foto de lembrança junto. Só que eu não suportei a ideia de ser coadjuvante, então eu fiz caretas desesperadamente em todas as fotos possíveis, até que eu fosse notada e tivesse um momento só meu, que foi quando minha tia me deu uma leve rasteira e me tirou de cena.


Infelizmente, o ciúmes se torna uma dor quando amadurecemos e deixamos de sentir ciúmes apenas por objetos e coisas banais, e os canalizamos para as pessoas em nossa volta. Ciúme não é um sentimento isolado. Quem sente ciúmes sente rejeição, sente insegurança e não sente, porque nem tem, auto-estima. E se você é alvo de ciúmes precisa entender que quando nós ciumentos fizemos uma cena digna de Hollywood nós não queremos ser chamadas de doentes, neuróticas, ouvir um simplesmente nada a ver, ou sermos deixadas falando sozinhas. Só precisamos de uma palavra de segurança, um “eu gosto de você assim” ou um “você é importante pra mim”. Também não é preciso dizer nada, apenas um abraço sincero e um olhar compreensivo bastarão.


Ninguém sente ciúme por querer. Se pudéssemos escolher não o sentiríamos porque, dói mil vezes mais em quem sente do que em quem ouve a ladainha-nossa-de-cada-briga. Talvez seja por isso que eu ouço que eu tenho um escudo protetor de pessoas, e que não deixo ninguém gostar de mim. As vezes é mais fácil para nós não deixarmos ninguém se aproximar, do que estragar um sentimento legal que alguém possa acabar sentindo por culpa de nossos ciúmes “bobos”.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sobre o Dom de não ter Dom.

Lembrei de um fato meio antigo, mas que ainda meche com meus sublimes sentimentos. No mundo de hoje sabemos e não adianta negar, que silicone para as Evas e anabolizantes para os Adões se tornaram um tipo de dom adquirido. E para fiats 147 que não dançam, não cantam e muito menos rebolam na boquinha da garrafa, o transito é bem mais complicado.

Quando eu era aluna de Psicologia ainda, o que aconteceu depois de eu tentar Análise de Sistemas e antes de entrar na Publicidade, uma professora minha desenvolveu um trabalho onde deveríamos falar sobre nossos dons. Fiquei uma hora e meia debruçada no teclado do pc e nada. Achei que meu dom era tão especial que era difícil de perceber. Então olhei pra minha amada mãe, porque mãe sempre vê o filho milhões de vezes melhor do que ele é, e com certeza ela teria o meu dom.
      - Mãe qual é meu dom?
      - Hum?
      - Qual é meu dom mãe?.
      - Ahhh... tu é.. tu é...
      - O que mãe? - Perguntei com o medo que me dominava já.
      - Tu é..., tu é uma guria querida oras, boa pessoa.
      - NÃO MÃE! Dom mãe, eu quero um dom, tipo cantar mãe!
      - Mas filha, a mãe também não sabe cantar...
      - Não mãe! Tu tem dom! Tu faz tricô super bem mãe. ISSO É UM DOM MÃE, É UM DOM, POR QUE TU NUNCA ME ENSINOU TRICOTAR?
      - Mas filha, os tempos são outros. Hoje em dia não se precisa mais tricotar.
      - MAS MÃE SE EU SOUBESSE EU TERIA UM DOM MÃE. ASSIM EU NÃO TENHO NENHUM DOM. TU SABE O QUE NÃO É TER DOM? É A PIOR COISA DO MUNDO MÃE.
Virei as costas e fui criar umas rugas chorando. Talvez um dia eu desenvolva o dom de preencher minhas rugas com botox.



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Príncipes são Meros Coadjuvantes


Ser neurótica e estar constantemente em crise é algo bem difícil, porque sempre se tem várias polêmicas a se criar. Mas pra esse post um fato chamou a atenção do meu neurônio criativo que se expandiu rumo a felicidade infinita. Como alguns sabem eu tenho 20 anos e nunca namorei. Nada. Nem um tantinho. Muito menos uma ficadinha mais séria. Eu tenho medo de relacionamentos e admito, ninguém aguenta por muito tempo minhas crises de mimimi; portanto já vou logo dando o fora no começo da festa. Porém isso me trouxe a mente uma história que, humildemente, quero compartilhar com vocês.

Era uma vez uma princesa de um estado muito distante em fase de separação. Essa princesa de 23 anos era linda, rica e glamourosa mas nunca tinha beijado ninguém, esperando pelo seu príncipe encantado que a procurava em seu jumento alado. Ele chegou e a história acabou. FIM.
Bom, eu sei que a história é digna de minha criatividade mas, pasmem, eu não a criei, apenas dei um CTRL+V nela. Na verdade, um CTRL+V na vida da minha prima.

Minha prima é quase uma farmacêutica formada, é bonita e tem um estilo bacana. Porém pro universo moderno, nada disso bastava enquanto ela não arrumasse um bendito namorado, fosse ele o que fosse, o fato de existir já bastava. Então ela arrumou o bendito! Não é bonito, nem feio; não sei se é trabalhador e se ela já beijou ele. Enfim não me interessa. O que me interessa é a maldita história que uma mulher não pode ser bem sucedida e feliz sem um homem do lado. As vezes ele chega só pra te fazer sofrer, mas você é obrigada a estar feliz porque foi contemplada com um modelo em algum tipo de jogo da sorte as avessas.

Tenho muito mais a falar sobre esse assunto, mas vou deixar que ele flua em momentos adiantes. Por hora peço que deixem em paz as solteiras. Sejam elas crias do medo e das desilusões como eu, ou apenas por convicção. Não precisamos de homens para sermos bem sucedidas e felizes! E meninas devemos aprender a parar de nos culparmos por ser solteiras, só porque na nossa idade nossa avó já tinha 19 filhos. Pensem que, se tivermos os nossos, eles terão uma partilha de herança mais digna!

Um beijo.