domingo, 7 de agosto de 2011

Cadê o romantismo?

Eu sempre gritei não quando me perguntavam se eu era romântica. Achava esse lance de romantismo brega, achava não, eu acho. Mas hoje lendo Martha Medeiros descobri que sou romântica. Não daquelas que: “adoro quando meu namorado puxa a cadeira pra mim sentar e me da flores”. Até porque eu não tenho namorado e também acho esse negócio brega. Muito brega. E convenhamos, se nós mulheres queremos a tal da igualdade perante os homens, não tem o porque acharmos que é o dever deles puxar a cadeira. Não é, nunca foi e nunca será. E eu não vejo romantismo nenhum nisso. Nadinha.


O meu romantismo tem pitadas de nostalgia. Sou daquelas que adora deitar no gramado e olhar pro céu. Posso passar um dia todo vendo os reis, as batalhas e os animais que as nuvens me trazem magicamente. Ou olhar para as estrelas, admirá-las e procurar pelos satélites que teimam em confundir-se com elas. O romantismo é isso, saber admirar os pequenos detalhes que a vida nos traz. Lindos detalhes.

Um sentimento tão completo como o romantismo, não merece ser confundido com uma simples puxada de cadeira, por favor.



Um beijo de uma romântica nostálgica infantil :*

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