Esse finde, graças a uma série de amigdalites mau curadas tive que dar um pause na minha vida social adulta. Primeiro eu chorei, berrei, fiquei histérica mas não adiantou. Depois pensei em jogar uma bomba atômica que acabasse com o final de semana da região, mas alguns amigos meus morreriam e isso não seria legal. Pra me manter afastada da internet e celular, ou seja dos convites do finde, no sábado H tentei fazer algo diferente nos cabelos, mas como nunca tive vocação pra cabeleireira nada deu certo, aí só me restou a minha companheira de todas as horas internet. Me conectei as redes sociais e fosse o que Deus quisesse. Pra minha grata surpresa, eu nem fiquei histérica como imaginava, quando vi que algumas (pouquíssimas na verdade) pessoas legais, estavam boicotando a festa de sábado . E eu que tinha me decidido por sumir mais cedo do sábado, vi que os talentosíssimos da Nenhum de Nós estariam no Altas Horas, e fiquei morcegando pelo twitter, esperando para assisti-los.
Aí no twitter, me deparei com a tag #ForfunNoCircoVoador e apesar que sempre cantarolo as músicas deles, da Darvin e da Scracho, percebi que nunca mais tinha ouvido eles num sábado a noite, ritual que eu sempre respeitei fervorosamente na minha adolescência.
Comecei a ouvi-los e passando algumas músicas comecei voltar ao passado. Sei que vários odeiam lembrar o passado, porque na maioria das vezes ele nos faz chorar. Mas acreditem que ele pode nos fazer rir também E foi o que eu fiz quando ouvi Na Escola da Forfun e lembrei de como eu chorava toda vez que ouvia ela, por causa do meu amor platônico da escola. Gente, eu gastava minhas lágrimas e criava rugas por um guri que até hoje não saiu da escola, tem um nariz enorme e mesmo eu sendo super baixa, ele é uns 20 cm menor que eu!
Aí as memórias foram fluindo, lembrei de como a gostosona da escola se achava porque tinha perdido a virgindade sei lá, com uns 12 anos. Praticou tanto que tá aí grávida, com uma penca de filhos, 40 kg a mais, a bunda e os peitos lá em baixo e a barriga lá em cima. Claro que eu não tenho nenhum corpo foda e avassalador, mas to melhor que ela né!
Pra completar minha noite, Nenhum de Nós e sua Camila me levaram a minha infância, quando eu corria e a cantarolava pela casa. Não precisei sair, beber, colocar um vestido, um saltão e me maquiar pra me sentir bem. Apenas viajei, comigo mesma, pra um lugar pertinho, mas que estava um pouco desvalorizado. Antes de reclamar da vida, voltei atrás. Ri com seus pensamentos e como estou praticando a teoria de Darvin sem perceber. As vezes é bom deixar o mundinho de fora pra depois, e curtir o daqui de dentro!
Beijo meu! ;*
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